Os medos evitam que possamos perceber a vida enquanto existência. Esse mesmo medo nos é apresentado sempre que percebemos a impossibilidade solucionável de nossa essência diante aos problemas existenciais da vida. Essa pobreza natural que nos é imbricada no nascimento, faz com que busquemos incessantemente uma essência transcendente ao invés de uma transcendência existencial imanente a nós.
Os conselhos e as proibições são formas de transferir nossos medos para os outros. Herdar essas sensações alheias é desleal, pois mal conseguimos lidar como nossos próprios medos, quem dera os que não nos pertencem.
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