sábado, 19 de maio de 2012


Anseio por um tempo onde, cansado pelo fardo da idade, irei me sentar e comentar com meus filhos e netos: “Tenho saudade da minha juventude, da vitalidade que pulsava em mim, das brincadeiras, dos sorrisos, das amizades, das paixões avassaladoras, da agilidade, dos bares, do álcool, da ínfima beleza, virilidade e tudo mais que enchia meu corpo, porém nada disso se compara a tranqüilidade e amor que hoje preenchem meu coração”.  Acho que no final a vida se resume a isso, na juventude você tem a potência necessária para acelerar e sorrir instantaneamente mesmo sem entender o motivo, e na velhice tem a paciência para caminhar devagar, se sentar e refletir por qual motivo você sorria tanto, podendo assim sorrir de novo, numa espécie de eterno retorno, como se aquele momento mágico nunca fosse acabar.  (HFL) 

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