Anseio por um
tempo onde, cansado pelo fardo da idade, irei me sentar e comentar com meus
filhos e netos: “Tenho saudade da minha juventude, da vitalidade que pulsava em
mim, das brincadeiras, dos sorrisos, das amizades, das paixões avassaladoras, da
agilidade, dos bares, do álcool, da ínfima beleza, virilidade e tudo mais que
enchia meu corpo, porém nada disso se compara a tranqüilidade e amor que hoje
preenchem meu coração”. Acho que no
final a vida se resume a isso, na juventude você tem a potência necessária para
acelerar e sorrir instantaneamente mesmo sem entender o motivo, e na velhice tem
a paciência para caminhar devagar, se sentar e refletir por qual motivo você
sorria tanto, podendo assim sorrir de novo, numa espécie de eterno retorno,
como se aquele momento mágico nunca fosse acabar. (HFL)
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